Críticos americanos despejaram sua fúria verborrágica em cima da jovem Miley Cyrus, após uma exibição de “A Última Canção”. Levando em consideração que a jovem tem apenas 17 anos e acaba de se afastar de uma personagem como Hannah Montana, de forte apelo infanto-juvenil e que poderia tê-la escravizado, a atuação que assisti hoje demonstra um grande potencial.
A história baseada em livro de Nicholas Sparks (Diário de uma Paixão) é ambientada em uma cidade praiana, onde o pai recluso Steve (Greg Kinnear) pretende se reaproximar de sua rebelde filha adolescente Ronnie (Miley Cyrus) enquanto torna-se o ídolo de seu filho caçula Jonah (Bobby Coleman).
Tratando-se de uma obra de Sparks, o uso de lenços de papel se faz essencial. A direção insegura de Julie Anne Robinson limita as potencialidades da ótima trama, implorando por nossas lágrimas. Nada que prejudique demais o resultado final.
Greg Kinnear e sua interação com o jovem Bobby Coleman são alívios cômicos muito bem realizados. Já Liam Hemsworth (Will), par romântico de Miley é o elo fraco na corrente de atuações, com a mesma expressão o filme inteiro.
O saldo final é muito positivo, com surpresas e ótimos diálogos que fazem valer a sessão. Deixem o preconceito de lado e surpreendam-se.
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